A construção civil é um dos setores mais fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. No entanto, é também um dos menos digitalizados. Então, como usar a inteligência artificial, se ainda a maioria das plantas estão no papel?

A construção civil é um dos setores mais fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. No entanto, é também um dos menos digitalizados. Em um mundo onde a tecnologia avança a passos largos, a adoção de inteligência artificial (IA) na construção ainda é um desafio significativo. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), o setor é um dos que menos utiliza ferramentas digitais em suas operações diárias. Essa resistência à digitalização tem impedido que a construção civil aproveite plenamente os benefícios que a IA pode oferecer.

De que maneira a IA ajuda construção?

A IA tem o potencial de revolucionar a construção civil de várias maneiras. Ela pode otimizar processos, reduzir custos e melhorar a segurança nos canteiros de obras. Por exemplo, algoritmos de IA podem analisar grandes quantidades de dados para prever falhas em equipamentos, identificar riscos em projetos e até mesmo sugerir soluções mais eficientes para a construção de estruturas complexas. No entanto, para que isso se torne uma realidade, é necessário que as empresas do setor comecem a adotar ferramentas digitais básicas, como sistemas de gerenciamento de projetos e softwares de modelagem.

O grande obstáculo é que, apesar do potencial, a construção civil no Brasil ainda é amplamente dependente de métodos tradicionais. De acordo com estudos recentes do CBIC, menos de 10% das empresas de construção civil no país utilizam tecnologia digital de forma abrangente. Essa falta de digitalização torna a introdução da IA um desafio, já que a maioria das soluções de IA depende de dados digitais para funcionar corretamente. Sem uma base digital sólida, as empresas ficam limitadas e perdem oportunidades de melhorar a eficiência e a competitividade.

Como mudar?

Para mudar essa realidade, é fundamental que haja um esforço conjunto entre empresas, entidades de classe e governo para promover a digitalização no setor. A CBIC e o Sinduscon têm lançado iniciativas para incentivar o uso de tecnologia, mas é necessário que as empresas abracem essas mudanças de forma mais ativa. A digitalização deve ser vista como o primeiro passo para a modernização do setor, preparando o terreno para a adoção de tecnologias mais avançadas, como a IA

Conclusão

Em conclusão, a construção civil no Brasil tem um vasto potencial para se beneficiar da inteligência artificial, mas isso só será possível se o setor superar sua resistência à digitalização. Ao investir em tecnologias digitais, as empresas não apenas se tornam mais competitivas, mas também abrem caminho para um futuro onde a IA pode transformar completamente a maneira como construímos. O primeiro passo é claro: é hora de ser digital.

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